13 agosto 2011

Lisboa 2011 - Parte IV

Sexta-feira, dia 22/07.
Acordei cedo e fui tomar café da manhã no bar do Sr. Raul...tinha mais um grande dia pela frente, e estava ansioso pelos workshops que eu faria.
O workshop da manhã foi o "Sketchmix", ministrado pelo João Moreno e Pedro Fernandes. Quando eu estava me inscrevendo nos workshops há alguns meses antes, a proposta deles me chamou a atenção. A idéia foi fazer uma espécie de colcha de retalhos, um patch-work de desenho urbano. Descemos a rua da Nova Almada, desenhando elementos que nos chamassem a atenção: luminárias, portões, fechaduras, etc...A idéia seria dispo-los na folha do sketchbook de forma (quase) aleatória. No final deveríamos criar um fundo para unificar todos aqueles elementos. Bem, na verdade esse era um dos exercícios, mas que me tomou todas as três horas do workshop. Confesso que passei cerca de 15 minutos tentando decidir qual seria esse fundo...ouvi que alguém tinha feito um piso de mosaico português. Pensei: "Ah, puts, que idéia fantástica! Mas não quero fazer igual! Quero inventar alguma coisa minha!" Enfim, sem mais muito tempo, decidi fazer uma silhueta de uma torre de igreja distante, um céu e um canto de um prédio. O resultado não importou muito, mas o processo em si foi extremamente estimulante. Estou com vontade de repetir o exercício por aqui...











Além de tudo, tive a oportunidade de conhecer uma simpática e talentosa colega húngara (parte da minha família veio da Hungria). O João Moreno, um dos instrutores do workshop acabou por se tornar um amigo. Cara empolgado, entusiasmado e criativo, com um sketchbook de cair o queixo.

A tarde eu participei do workshop "Cityscapes", com Marc Taro Holmes.
Posso dizer que foi uma experiência marcante vê-lo pintar uma aquarela, principalmente pela sua segurança e ousadia. São duas palavras que parecem antagônicas, mas é isso mesmo. Dá pra ver que o cara domina o assunto, sabe tudo de cores, de tons, da técnica. Mas é estimulante ver que, mesmo com toda a sua bagagem, ele não deixa de correr riscos.
Além disso, aprendi duas lições importantes, que parecem simples mas são transformadoras:
1. Desenhar pensando na pintura, ou seja, incluir no desenho as massas de cores, as áreas de sombra. Não descrever o objeto, e sim, interpretá-lo pensando em como vai resolver tudo aquilo na hora de pintar.
2. Pintar 'de longe', ou seja, afastado do suporte. Nada de colar o rosto no papel e se perder em detalhes.
Dito isso, confesso que passei um certo apuro lá...eu tentei fazer meu trabalho "a la Marc"...e rodei, óbvio.
Joguei fora a primeira tentativa! Mas tentei novamente e segui em frente. Ele me ajudou bastante e pareceu se importar em em ajudar. O resultado não me deixou feliz, mas ok. É assim mesmo...
Para meu favor (?) o papel que eu usei era HP, ou seja, liso como uma folha de sulfite. Difícil trabalhar com ele...preciso tentar novamente. Mas valeu mesmo assim...acho que aprendi tanto, ou mais, que em qualquer outro workshop.


 E havia mais! o dia seguinte ainda prometia. Não me lembrou onde eu jantei, nem com quem...acho que foi sozinho...no Largo do Carmo. O restaurante servia comida indiana ou italiana (?), e o garçom não era brasileiro, era mexicano (?).
...
Sorry guys...I'll translate this post as soon as possible.

4 comentários:

  1. another great post and wonderful sketches/ Google translate to the rescue!!!

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  2. Eduardo, acompanho teu trabalho já de muito tempo e somente agora descobri que você tem um blog! Os desenhos são demais... Parabéns! Aproveito para te convidar a visitar meu blog que fala de arquitetura, interiores, design, Milão... Grande abraço!

    www.disegnoamilanesa.blogspot.com

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  3. Great sketches! Thanks for sharing the experience with those who wish we were there!

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  4. Thanks Liz...sorry, I've been busy these last days - I could not translate it yet.

    Thanks Minerva!

    Valeu Felipe!

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