29 maio 2011

Exposição do SketchJazz!

No próximo sábado, dia 04/06, vai acontecer a primeira exposição de trabalhos do grupo Sketchjazz!
Estou muito contente de ser um dos 9 ilustradores participantes. A exposição será o apse do entusiasmo dessa turma, que ama música e ama mais ainda desenhar.
Eu apresentarei 3 aquarelas feitas em estúdio, todas com base em estudos realizados nos eventos periódicos dos quais participei. Eu retratei o bar São Cristovão, o All of Jazz e o The Blue Bar.
As peças em si, eu só poderei postar aqui depois da vernissage, mas por enquanto eu tenho o prazer de mostrar o vídeo feito pelo Montalvo Machado.

SketchJazz from Montalvo Machado on Vimeo.


Os ilustradores participantes são: Fabio Corazza, Joel Lobo, Montalvo Machado, Leo Gibran, Arthur d'Araujo, Gustavo Rinaldi, Alexandre Eschenbach, Ze Otavio e eu.
Haverá um coquetel e show.
Confira aqui, todas as informações sobre o evento.

Sábado, 04 de junho de 2011, apartir das 19:00hs.
Local: Estúdio Gustavo Arrais. Rua Jorge Americano, 103. Alto da Lapa - SP.

Convido a todos a comparecer!

Aproveito este post pra dizer que ontem foi realizada a primeira aula da nova turma do Curso De Valorização Artística de Projetos. O grupo é formado por 4 estudantes de arquitetura, um publicitário e um ilustrador da área editorial. Serão 4 meses de estudos! Estou muito contente com as aulas.
Terei em breve também muitos desenhos para mostrar, de uma viagem que fiz recentemente. Aquarelas feitas na praia...

20 maio 2011

Fotos tiradas na Pompéia

Recentemente postei um trabalho que fiz em uma esquina aqui do bairro.
Uma simpática moradora tirou algumas fotos e me mandou por e-mail...

É sempre bacana ter um registro desses momentos.


15 maio 2011

Última aula!

Este sábado rolou a última aula do curso.
Fizemos um mini-sketchcrawl no bairro do Sumaré, mais precisamente na Avenida Doutor Arnaldo.
Os alunos fizeram alguns sketches, indo do objeto à paisagem, aumentando o tempo de execução dos sketchers gradualmente. Eles desenharam de orelhões à vistas a partir do viaduto. Finalizaram com um grande desafio: desenhar a igreja Nossa Senhora de Fátima. Uma pauleira. Mas divertido.




Terminamos com um lanche na Padaria Real, ao lado da MTV, e lá nos despedimos.

Eu fiz alguns sketches rapidinhos durante a aula. Este é um deles:

Um recorte de paisagem que daria um belíssimo desenho, certamente. Uma aquarela talvez. Vai ficar para uma próxima.
Mais tarde, após a aula, enquanto a Lapopie estava no petshop, eu fui até a Praça Rotary e fiz um desenho a nanquim. Belo lugar esse, muito animado, cheio de vida. Adoro desenhar árvores, especialmente as grandes. O dificil desse desenho foi criar a impressão da massa da folhagem, sem usar cores, apenas variando o tipo de linha e a textura. As pessoas desenhadas dão a escala para o desenho.


Sentirei falta dessa primeira turma, certamente. Espero ter feito mais do que alunos satisfeitos, espero ter feito amigos.
Obrigado a todos pela confiança.

E a próxima turma está formada! Não deu tempo de anunciar aqui, pois já havia algumas reservas feitas. Mesmo assim, quem tiver interesse pode me procurar para uma próxima. Estou pensando em criar alguns workshops também.
Mandem e-mail para edu.barboza@terra.com.br que eu passarei as informações.

Abraços!

11 maio 2011

Curso de Valorização Artística de Projetos - 2º Turma!

Mais um post rapidinho.
Estão abertas vagas para a nova turma, a ser iniciada em 28 de maio! São apenas 6 vagas, e dessas, 3 já foram reservadas com antecedência.
Dessa vez as aulas serão ministradas na escola do meu amigo Michel Valente, a Stein+Luz. Visitem o site deles, clicando aqui, e vejam quanto coisa bacana eles tem por lá.


Se você não puder fazer agora, me mande um e-mail mesmo assim, para conversarmos e eu manter seu contato para quando abrir novas turmas.

14º e 15º Aulas do Curso de Valorização Gráfica

O Curso está chegando ao fim. Temos apenas mais uma aula, de desenho urbano, no próximo sábado.
É, vai dar saudades dessa primeira turma. Foi muito bacana a convivência entre todos, até o final.
Nas duas últimas aulas, os alunos tiveram a oportunidade de valorizar mais uma perspectiva, a partir de uma base semi-pronta que eu forneci. Como o foco do curso é a valorização, seguimos rapidamente do nanquim para os marcadores, e por fim, o acabamento com lápis de cores. Nesta perspectiva havia uma piscina com uma cascata, o que acabou se tornando o maior desafio do desenho - fazer a água com marcadores teve muita semelhança com o processo da aquarela. Para evidenciar a água caindo da cascata, tivemos que preservar o branco (ou um tom mais claro de azul). Outra semelhança com a aquarela é a falta de controle de algumas canetas que, quando estão muito novas, tendem a expandir alguns milímetros. Por fim, há um limite de camadas que vale a pena aplicar com os marcadores, exatamente como na aquarela. Outro ponto interessante de notar foi que alguns padrões mecânicos de desenho se repetem - na hora de desenhar árvores ou nuvens a gente tende a repetir pequenos padrões de linhas, o que enfraquecem o desenho. O pessoal melhorou muito nesse aspecto, principalmente pelo fato de já conseguirem detectar nos próprios trabalhos esses deslizes de desenho. O que já é um grande passo.
Depois das 15 aulas os alunos também compreenderam a necessidade de trabalhar conjuntamente marcadores e lápis de cor. E ir da base para o detalhe. São pontos importantes do curso, e espero que eu tenha conseguido passar tudo o que eu gostaria.
Assim, eles agora tem uma ótima ferramenta nas mãos, e é só seguir em frente. Imagino que seja bom pra eles inclusive saberem que possuem mais uma possibilidade de campo de atuação - a ilustração arquitetônica.
Bom, sem maiores sentimentalismos, pois falta uma aula ainda.
Para ilustrar este post, um conjunto de desenhos bem antigos, feitos para o Castro Mello Arquitetos. Na época eu estava começando a usar marcadores.


Eu pintava com marcadores sobre uma base de grafite...hoje eu já não faria mais dessa maneira. Pra mim, os marcadores 'pedem' um contorno mais forte, pois são muito intensos. Se bem que já fiz alguns desenhos urbanos sem contornos, direto nos marcadores...ficou bom também. Hum...é isso.
Não existem fórmulas prontas.
Essa frase foi dita para meus alunos mais de vez!

05 maio 2011

12º e 13º Aulas do Curso de Valorização Gráfica

Estou atrasado com este post. Na verdade estamos indo para a 15º aula.
Bom, essas aulas foram muito proveitosas. Fizemos uma perspectiva de um ambiente interno em grafite, sobre uma base semi-pronta de 3D. Os alunos tiveram que lapidar as formas dos móveis, desenhar as sombras e elaborar um pouco o contexto da imagem, adicionando detalhes como quadros, livros e luminárias. Depois trabalharam o grafite em camadas, até chegar a um ótimo nível de acabamento.
Acho o grafite uma técnica muito, digamos, sedutora. Permite um tratamento delicado das formas, texturas, luz e sombra.
No começo eu fazia muitos desenhos a grafite. Fui influenciado pelos desenhos do Frank Ching, como já mencionei antes, e passei por algumas pequenas transformações na maneira como eu trabalhava esse material.
Aqui vai uma perspectiva que fiz para a arquiteta Mariana Grandi . Álias, que época boa, quando ela aparecia com esses projetos refinados e bem elaborados. Cade você Mari!? 
Olha o ET na tela! Álias o ET já apareceu em três desenhos meus...meus alunos brincaram de encontrar um deles numa perspectiva na última aula...
Este é um desenho antigo, que fiz para o arquiteto Antonio Scarpa:
Foi feito a mão livre, sem modelagem de CAD. Se fosse, teria feito muitas coisas diferentes. Faltava contraste, faltava mais peso nos vazios da janelas, e faltava principalmente uma camada de base (coisa que aprendi com o Takiguthi). Eu podia ter elaborado mais a vegetação, incluindo uma folhagem em primeiro plano. Mas na época funcionou! O cara gostou e eu também...
É isso, vamos evoluindo. Mas podemos às vezes pegar uns atalhos, em vez de aprender tudo na 'orelhada'.

01 maio 2011

SketchJazz na Folha de SP


Esse domingo saiu uma reportagem sobre o SketchJazz, o grupo de ilustradores que vai a bares de São Paulo para desenhar. O tema é sempre os músicos, obviamente, mas às vezes eu desenho um pouco do contexto do bar. Procuro variar as técnicas e as abordagens, indo do grafite aos marcadores e do gestual ao detalhado.
Dessa vez fomos ao Paribar, na Praça Dom José Gaspar, no centro de São Paulo. Os músicos retratados eram o Marcos Ottaviano e Amleto Barboni.
Neste link, a versão online da matéria (para assinantes Folha/UOL).

Foto de Marlene Bérgamo, escaneada do jornal.
Aqui, mais desenhos.