30 dezembro 2009


O cartão de Natal deste ano foi fácil fazer...na verdade estava quase pronto. O desenho foi feito lá em Budapeste, capital do país onde meus avós nasceram e por onde minha vó passou quando tinha apenas 17 anos, antes de vir para o Brasil. Agora ela tem 92. E ainda se lembra com emoção desta belíssima cidade.
Foi com emoção também que entreguei o original deste desenho pessoalmente para uma prima minha, a Kati, que mora lá em Budapeste e que conheci nessa viagem. Nunca tinha ouvido falar dela antes - aliás eu só sabia até então que um dos irmãos da minha vó tinha ficado na Hungria, e que tinha tido filhos por lá. Foi um momento especial para mim.
Felizmente eu tirei uma foto do desenho, e o Marcelo conseguiu transformá-la em uma imagem como se eu tivesse escaneado o original.
Este cartão comemora o final de um ano cheio de surpresas, viagens, trabalhos desafiadores, muitos desenhos 'nas ruas', muitos estudos e novas técnicas. Um ano também com algumas dificuldades, com braço engessado, com falta de trabalho.
Este cartão também anuncia um Ano, com "A" maiúsculo, cheio de novas possibilidades, com mais trabalho, com muito mais desenhos urbanos e quem sabe com mais alguma grande viagem.
Na verdade, apenas uma continuação desta trajetória. Mas sem os percalços, sem tendinite, sem sofrimento.
Obrigado Marcelo, por sua ajuda e companhia. Obrigado a todos que passaram por aqui.
Obrigado Deus, por guiar meu caminho e cuidar de mim.
Feliz 2010!

27 dezembro 2009

Conjunto Nacional

Meu interesse pelo Conjunto Nacional culminou neste desenho, feito há cerca de uma semana na companhia do meu amigo Cacciari. Tivemos que descer um pouco a Rua Augusta, para encontrar um lugar mais apropriado para desenhar. Foi difícil encaixar esse colossal prédio numa folha de papel, e acabei chegando no limite do papel. Levou cerca de 2 horas para fazer...Duas horas que passaram rapidinho...
Eu já havia colocado o mesmo na minha Galeria do Flickr.
Ah, aproveitando: desde 01 de novembro me tornei 'correspondente' do Urban Sketchers, contribuindo para difundir o desenho de locação mundo afora. Vejam aqui os meus posts no site, inclusive o último, com uma aquarela feita no Parque da Água Branca.

23 dezembro 2009

Influências e Inspirações – Parte 05 – Fabrice Moireau




Loire Valley Sketchbook foi o primeiro que eu comprei.
Paris, Gardens of Paris, Venice, New York e Provence foram os seguintes.

Os 'sketchbooks' desse artista francês são extraordinários. Seus desenhos e aquarelas são simplesmente de tirar o fôlego, e sempre me deixam com vontade de produzir. De pegar papel e pincéis para quem sabe um dia, chegar em seu nível. É uma meta, mas não sei se é uma meta real.

Difícil explicar porque tanta admiração. Adoro a maneira como ele deixa partes da pintura incompleta, revelando o cuidadoso e expressivo desenho aqui e ali. As texturas são sempre muito bem exploradas e a luz que ele consegue obter é linda.
Uma vez fiz um estudo, copiando uma das suas aquarelas. Veja
aqui.
Escaniei apenas algumas páginas, mas já dá pra ter uma noção do que esse cara é capaz.
Não há quase nenhuma informação sobre ele na internet, mas você pode encomendar os livros pela Livraria Cultura ou pela Amazon. Vale a pena.

21 dezembro 2009

Chácara Ondina










Este trabalho estava na gaveta há algum tempo. Foi feito em meados de 2008, mas só foi lançado recentemente, talvez em função dos percalços econômicos dos últimos tempos.
Foram 7 perspectivas artísticas e uma fotomontagem. O projeto paisagístico foi elaborado pelo grande Luciano Fiasch. O cliente optou por 'povoar' bastante os desenhos, o que ao meu ver deixa a imagem menos sóbria e mais comercial.
A fotomontagem foi feita pelo Marcelo Salvagni - um trabalho árduo e ao mesmo tempo delicado.

13 dezembro 2009

Influências e Inspirações – Parte 04 - Francis D. K. Ching

Francis D. K. Ching – Esse arquiteto de 66 anos publicou inúmeros livros interessantes dos quais tenho três:
Arquitetura – Forma, Espaço e Ordem;
Representação Gráfica para Desenho e Projeto;
A Visual Dictionary of Architecture;
Seus desenhos me cativaram desde o inicio: pela precisão e qualidade do traço, pelas texturas de preenchimento com tracinhos em diagonal, pela brincadeira que faz com os contornos das margens, pelo trabalho de luz e sombra. Seus desenhos de linhas são extremamente precisos, mas longe de serem duros. Seu traço é de uma qualidade impar. De cair o queixo.
Me lembro de tentar particularmente adotar em meu trabalho a forma de preenchimento de texturas (preenchimento em diagonal) e o jogo de vai-e-vem dos contornos das margens, que é uma maneira muito legal de enriquecer as imagens.

Na imagem acima, é muito interessante a forma como ele cria uma margem apenas na parte de cima do desenho, deixando o restante solto. Outro detalhe legal: ele valorizou com a textura apenas o centro da imagem, criando um ponto focal marcante.

Neste simples desenho me chama a atenção as formas humanas apenas sugeridas pelo contorno, em primeiro plano.


Escaniei os outros desenhos principalmente pela qualidade de preenchimento das texturas, jogo de luz e sombra e qualidade do traço.

01 dezembro 2009

Sketchday na Paulista





Sábado passado fui com o Alessandro Cacciari e Tiago Pimentel à Avenida Paulista para desenhar o Conjunto Nacional. Nós subimos no terraço do prédio e a bela vista da avenida, de um ângulo pouco habitual, fez com que ficássemos por ali por algumas horas. O Conjunto Nacional em si não apareceu nos meus desenhos, exceto pelas colunas e marquise do terraço - mas quero voltar lá para desenhar o edifício todo, apartir do outro lado da avenida. Aliás essa visita me fez redescobrir esse fantástico projeto do arquiteto David Libeskind, que em 1954 ganhou o concurso para escolha de um projeto multifuncional para o local. Ele tinha apenas 26 anos.
Imaginei-me acordando cedo, descendo para tomar um café, e subindo para meu escritório um pouco depois. Almoçaria ali dentro mesmo, no Viena por exemplo. Compraria um livro bacana na Livraria Cultura e no fim da tarde faria uma esteira na Bio Ritmo. À noite, talvez um filme em uma das duas salas de cinema. Dia agradável não?
Tudo em um lugar só. Sem tomar chuva e sem tirar o carro da garagem. O nome "Conjunto Nacional" é perfeito: há um país inteiro lá dentro.

29 novembro 2009

Influências e Inspirações - Parte 03 - Frank Lloyd Wright

Logo quando entrei na faculdade tive contato, assim como todo estudante de arquitetura, com a obra de Frank Lloyd Wright. E associado ao nome, vem a sua mais famosa obra, a Fallingwater, ou Edgar J. Kaufmann House. Um ícone da arquitetura do século XX e um ponto de partida para uma paixão pela obra desse grande mestre. E com o conhecimento da arquitetura dele veio a identificação com seus desenhos, principalmente depois que eu comprei um livro chamado Frank Lloyd Wright Drawings, by Bruce Brooks Pfeiffer (isso já no 4 ano da faculdade). Esse livro é uma compilação dos desenhos de toda a carreira de Wright, dos croquis de estudo às perspectivas de apresentação.
 
Perspectiva feita no meu primeiro estágio, 1995.
Perspectiva para trabalho da faculdade.
Quando pensei na influência que esses desenhos tiveram sobre mim, me veio à cabeça a maneira de fazer céus, gramados ou sombras, através de traços feitos à régua. Desenho linear levado ao extremo, ou seja, linhas até pra preencher áreas. Eu fiz isso em várias ocasiões – eu achava uma forma rápida de dar acabamento.
Hoje eu vejo que essas áreas todas feitas com traços à régua são úteis, além da velocidade de preenchimento, para 'chapar' uma área. Por exemplo, quando FLLW cobre uma montanha toda com tracinhos na vertical, acaba 'juntando' tudo visualmente e assim torna a leitura da imagem mais limpa. E através da direção dos traços enfatiza a horizontalidade (característica de sua obra), ou a verticalidade, quando é conveniente. (
veja este desenho)

Prancha da minha tese de graduação
Outro aspecto que talvez eu tenha incorporado nas minhas perspectivas foi criar molduras no desenho, com o próprio desenho. Por exemplo, quando um céu forma uma caixa atrás da casa e assim 'solta' a construção do papel. Esse tipo de emolduramento enriquece muito o trabalho.

Preciso fazer isso mais vezes, embora em uma ocasião eu tenha feito em um empreendimento e o incorporador não comprou a idéia. Ele disse: "porque você não foi com o céu até o fim? " Balde água fria... Mas de certa forma ele tinha razão – se achou alguma coisa estranha é porque havia alguma coisa que eu não soube transmitir. Frank Lloyd Wright saberia.

27 novembro 2009

Influências e Inspirações - Parte02 - Frank Lloyd Wright

FLLW adorava desenhar. Sentia-se seduzido pela folha de papel em branco, com a mão cheia de lápis de cores, como gostava de dizer.
Afirmava que nunca sentava para fazer um croqui sem ter a idéia pronta na cabeça. Dessa forma não ficava rabiscando no papel aleatoriamente, sem que cada traço tivesse um pensamento por trás, um sentido, um objetivo. Isso durante a fase de concepção de projetos.

Uma vez que o projeto estivesse resolvido, Wright costumava instruir seus desenhistas sobre como gostaria de mostrar o projeto para os clientes, escolhendo o tipo de vista, o ângulo, etc. Certamente, pelo volume de trabalho que seu escritório tinha, o próprio FLLW não conseguia ele mesmo fazer todas as perspectivas, mas depois que a base do desenho estava pronta ele freqüentemente finalizava a perspectiva adicionando cor, vegetação, sombras e pessoas, ou seja, dando o 'molho' na imagem.

Nas imagens acima, a elevação foi certamente feita por ele próprio, enquanto que a perspectiva foi feita por algum de seus desenhistas, com o toque pessoal de Wright na vegetação.

Alguns detalhes arquitetônicos difíceis eram elaborados pelo próprio arquiteto, diretamente nas perspectivas. No elegante desenho acima vemos facilmente a mão do Wright, que gostava muito da arte oriental, nas ondas do mar.

A imagem acima foi feita inteiramente pelo próprio Wright, em uma época em que seu escritório estava bem mais enxuto.


Nessa perspectiva interna do Guggenheim, o arquiteto, ao ver o desenho pronto realizado por um de seus aprendizes tomou seu lápis e desenhou o io-io na mão da criança, dizendo que "nós, apesar de todo esse trabalho, nunca devemos perder o bom humor".

Estas são imagens extraídas do livro Frank Lloyd Wright Drawings, by Bruce Brooks Pfeiffer, uma ótima opção para quem quiser conhecer mais a fundo a obra dele.

No próximo post eu continuarei o assunto do FLLW, postando alguns desenhos meus também.

24 novembro 2009

Influencias e Inspirações - Parte01

Este blog era para ser apenas um portifólio on-line, que substituísse a difícil tarefa de atualizar meu site principal, que apesar de ser muito bacana, foi feito em flash. Assim, eu queria postar apenas trabalhos profissionais, mas com o tempo fui me dando algumas liberdades e hoje tenho postado muitos desenhos pessoais também. A divisão por técnicas tornou a navegação fácil para quem quer ser objetivo.

Ontem tive uma idéia para uma seqüência de posts aqui no blog. Quero falar sobre as influencias e inspirações que me levaram a adotar o desenho como forma de trabalho e como diversão.
Antes de tudo, foi a paixão por desenhar que me direcionou à Arquitetura. E a faculdade me deu muita base para fazer perspectivas inicialmente como 'bico' e depois, como trabalho definitivo.

Então vamos lá: minha primeira influência no mundo do desenho foi, adivinhem? Meu pai.
Meu pai desenha muito bem, e costumava fazer desenhos em papel carbono para cada um dos filhos ter sua cópia para colorir. Imagina que legal? Muitas vezes ele não nos deixava ver o que estava fazendo (ele desenhava 'de cabeça'), e a expectativa e a surpresa eram tantas que segurava a atenção de 3 crianças por horas. Graças à minha mania de colecionar coisas, tenho muito desses desenhos guardados, e aqui está dois deles.



No próximo post, falarei sobre Frank Lloyd Wright, o gênio que me encantou desde o começo da faculdade com sua arquitetura e desenhos fantásticos.

22 novembro 2009

Meu Quinto Sketchcrawl

Sábado foi dia de Sketchcrawl! Esta foi a vigésima quinta edição do evento mundial de ilustradores, que acontece no mesmo dia, em todos os cantos do mundo. Aqui em São Paulo, o evento foi marcado no Museu do Ipiranga, um belíssimo lugar, tanto pela arquitetura do edifício (excetuando-se sua cor ocre forte demais) quanto pelos jardins em estilo francês.
Eu fiz apenas 3 desenhos: aquarela, grafite e marcadores. Gostei mais do grafite, pela composição e por ter conseguido captar tudo o que eu queria.
O dia estava meio feio, mas fez muito calor e eu acabei queimando só o lado direito do meu corpo (pela posição em que eu fiquei desenhando)...coisa de caipira. Caipira paulistano.


16 novembro 2009

Tomanik - Perspectiva dessa vez

Perspectiva em aquarela feita para o escritório do Marcos Tomanik. Normalmente eles me pedem fachadas, mas neste caso foi necessário fazer uma perspectiva, pois tratava-se da reforma da sede de um clube, o que levou a ser feito um desenho mais elucidativo da proposta.
Fizemos modelagem em 3D do projeto antes de partirmos para o desenho final. Dessa vez fui mais ousado nas pinceladas...

10 novembro 2009

Marcos Tomanik – Nova Fachada em Aquarela



Fachada em aquarela, formato aproximado 57 x 20cm. Neste caso, como a residência é bastante horizontal, tive que trabalhar com vegetação em primeiro plano e palmeiras imperiais, aumentando assim a 'altura' da imagem. Os ipês-amarelos foram interessantes para contrastar com o tom azulado da pintura. Eu costumo fazer as sombras bem azuladas pois me parece melhor do que utilizar cinzas e pretos na aquarela.
Cerca de 3 dias de trabalho.

28 outubro 2009

Marcos Tomanik e Sylvia Chaves





Duas elevações de um condomínio de casas em estilo colonial, elaboradas pelo escritório de arquitetura do Marcos Tomanik e Sylvia Chaves.
São apenas 4 tipologias de casas, mas com diferentes 'personalidades'. Essa variação interessante de fachadas foi obtida com pequenas mudanças nas formas e cores das janelas, portas e molduras, além de serem espelhadas também.
Procuramos dar uma identidade para cada uma das elevações: uma caracterizada pela fonte e a outra pelo pelourinho.
O desafio nesse caso foi fazer um primeiro plano, para dar mais profundidade à imagem, apesar de ser uma elevação tradicional. Outra dificuldade foi obter com a aquarela todas essas variações de cores - usamos fotos de Minas Gerais como referência.
O trabalho foi feito em uma semana exata. De domingo à domingo.

28 setembro 2009

Sesc Pompéia

No último sketchcrawl, dia 19/09, fui desenhar com um amigo no Sesc Pompéia.
Pertinho de casa, tranquilo, arquitetura brilhante e muitos lugares confortáveis para desenhar: ótima fórmula para produzir com calma e despreocupação. Depois de desenhar em pé, tentando se encolher sob uma rasa marquise, na versão chuvosa de julho, esse sketchcrawl foi fichinha.
Fiz quatro desenhos. O primeiro abandonei: resolvi fazer isso porque não consegui enquadrar o que eu queria, hesitei pra caramba e achei que não valia a pena gastar mais energia num desenho que começou errado. Aliás, isso é comum acontecer - parece que eu preciso de um aquecimento pra desenhar. Os outros 3 sairam bem melhores. Na verdade dois deles fiz mais demoradamente, com nanquim e marcadores, e o outro fiz mais de maneira mais simples, tentando captar a cena rapidamente com um pastel e me preocupando em encaixar todo o conjunto no papel, além de acertar as proporções do prédio corretamente.
Na minha galeria do flickr, eu coloquei umas informações adicionais sobre o projeto de arquitetura da Lina Bo Bardi.





21 setembro 2009

NOVO: Viagens Incríveis!



Recentemente ampliei minhas tarefas de blogger e criei um blog sobre viagens. O intuito foi descrever os roteiros e lugares das viagens por onde passei, começando por Paris.

Assim, estou juntando algumas das minhas maiores paixões: viajar, desenhar, fotografar e, a mais recente, escrever.

Esse primeiro roteiro passará ainda por Chartres, Vale do Loire, Poitiers, Sarlat, Rocamadour, Carcassone e terminará em Barcelona e Madrid.

Visitem: www.viagens-incriveis.blogspot.com!

Comentários são bem vindos.

14 setembro 2009

Le Consulat


Aquarela feita com base em fotografia tirada no local. Este restaurante fica em Montmartre, Paris.

08 setembro 2009

Circuito Original

Este post será meio grande, mas o motivo é que eu gostaria de descrever com detalhes o processo de criação destas imagens, que foi muito interessante fazer.

Este trabalho foi realizado para compor o material de apresentação da "Gaia Oficina de Cultura", para a promoção de um evento que ocorre anualmente em São Paulo, realizado por uma cervejaria. Trata-se de um evento cultural envolvendo música, teatro e cinema, sempre em espaços abertos associados a algum bar que tenha características relacionadas à marca Original, como o Salve Jorge na Praça Antonio Prado, no centro de São Paulo.
Este ano, dois locais foram escolhidos como piloto para o evento: a Praça Dom Orione, no Bixiga, e a Praça Roosevelt, na Consolação. No Bixiga, a idéia foi associar a praça com música, aproveitando o coreto como palco e o restaurante Mamma Romano, dando suporte ao evento. Já na Praça Roosevelt, a proximidade dos teatros da rua Martinho Prado fez com que os organizadores pensassem no teatro e cinema como temas principais.
A primeira etapa foi ir aos locais para tirar fotografias e fazer alguns sketches, que acabaram me ajudando bastante na composição das imagens.




A segunda etapa foi fazer alguns estudos para a composição das imagens e desenvolvimento dos temas. Na Praça Dom Orione, procuramos dar um clima de pracinha do interior, com luzinhas que remetem talvez a uma festa popular, lampiões espalhados entre as árvores, velas nas mesas e engradados servindo como apoio e compondo uma atmosfera simples e romântica.


Já na Roosevelt, escolhemos a marquise de concreto do belvedere como pano de fundo para a tela de projeção. Mais velas, lampiões e muitas, muitas mesas e cadeiras.


A terceira etapa foi fazer as montagens finais dos desenhos. Na praça Dom Orione tive que desenhar as mesas e cadeiras na mão, pois não havia como fazer isso no computador, pelo ângulo da foto escolhida como base. Passei umas boas horas fazendo isso... quase perdi a paciência. Depois fizemos colagens de pessoas no photoshop, para agilizar o processo.
Na praça Roosevelt utilizamos o CAD para colocar as mesas, e usamos como base um dos sketches que fiz no local. Mais cento-e-tantas pessoas espalhadas por ai…


A etapa final foi produzir as aquarelas. Foi pauleira: demorei cerca de uma semana para fazer todo o trabalho – da visita ao local às imagens finais, mas pintei as duas aquarelas em 3 dias. O resultado ficou legal – os clientes curtiram o trabalho e eu mais ainda.


Fizemos ainda mais um desenho pequeno como complemento da proposta.