Bom, essas aulas foram muito proveitosas. Fizemos uma perspectiva de um ambiente interno em grafite, sobre uma base semi-pronta de 3D. Os alunos tiveram que lapidar as formas dos móveis, desenhar as sombras e elaborar um pouco o contexto da imagem, adicionando detalhes como quadros, livros e luminárias. Depois trabalharam o grafite em camadas, até chegar a um ótimo nível de acabamento.
Acho o grafite uma técnica muito, digamos, sedutora. Permite um tratamento delicado das formas, texturas, luz e sombra.
No começo eu fazia muitos desenhos a grafite. Fui influenciado pelos desenhos do Frank Ching, como já mencionei antes, e passei por algumas pequenas transformações na maneira como eu trabalhava esse material.
Aqui vai uma perspectiva que fiz para a arquiteta Mariana Grandi . Álias, que época boa, quando ela aparecia com esses projetos refinados e bem elaborados. Cade você Mari!?
Olha o ET na tela! Álias o ET já apareceu em três desenhos meus...meus alunos brincaram de encontrar um deles numa perspectiva na última aula...Este é um desenho antigo, que fiz para o arquiteto Antonio Scarpa:
Foi feito a mão livre, sem modelagem de CAD. Se fosse, teria feito muitas coisas diferentes. Faltava contraste, faltava mais peso nos vazios da janelas, e faltava principalmente uma camada de base (coisa que aprendi com o Takiguthi). Eu podia ter elaborado mais a vegetação, incluindo uma folhagem em primeiro plano. Mas na época funcionou! O cara gostou e eu também...
É isso, vamos evoluindo. Mas podemos às vezes pegar uns atalhos, em vez de aprender tudo na 'orelhada'.
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