Nos últimos dois sábados tivemos aulas de valorização de projetos usando como base uma perspectiva com um ponto de fuga. Depois de uma rápida demonstração, os alunos tiveram que montar uma perspectiva simples de uma loja, usando apenas a observação para determinar a profundidade da fachada. Em seguida, montaram a composição de vegetação e de pessoas usando referências impressas. 'Copiando' essas referências na mesa de luz, puderam ver como é possível criar imagens com agilidade e realismo. Com o tempo, poderemos nos desprender do uso dessas 'colagens' e ficaremos aptos a esboçar tudo através da simples observação ou da memória. Eu, por exemplo, uso referências até hoje, principalmente de pessoas. E acho que vou usar sempre - nos meus desenhos arquitetônicos pelo menos.
Montagem feita, os alunos traçaram tudo à mão livre e começaram a trabalhar o preenchimento a grafite, camada a camada, evitando detalhar partes específicas antes do momento certo.
Foi interessante ver que, com o mesmo projeto e as mesmas referências (além de um professor 'no pé' deles o tempo todo), cada aluno mostrou caminhos diferentes e os resultados são particularizados.
Foi legal de percebermos juntos que é possível sempre olhar o trabalho de forma criteriosa a fim de levá-lo ao máximo do potencial de cada um. Há soluções para tudo, basta ficarmos alertas e termos as ferramentas certas.
Nas próximas duas aulas, faremos uma perspectiva colorida com dois pontos de fuga. Sem muita complexidade na montagem da perspectiva, e com enfoque na valorização do desenho.
Estes são os trabalhos dos alunos (ao lado).
Em ordem alfabética (de cima pra baixo): Claudio Cruz, Lorena Paiva, Sabrina Politchuk e Valéria Gonçalves.
Até a próxima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário