O slide abaixo resume bem a primeira parte da palestra:
Sigo mostrando como minha atividade de ilustrador se relaciona com a atividade projetual de arquitetos e designers, quando estes me solicitam perspectivas artísticas. Existe, neste caso, uma troca dinâmica entre o ilustrador e o arquiteto, quando um se apoia no processo do outro para desenvolver seu trabalho.
Finalizo comentando como acredito ser muito importante desenvolver o desenho a mão livre como ferramenta de projeto.
Já no dia seguinte, ministrei um workshop de desenho de observação, onde procurei focar na questão da leitura do 'real', pelos olhos não-comprometidos da 'percepção concreta', ou seja, sem a interferência de julgamentos do cérebro viciado em símbolos e padrões. Em outras palavras, mostrei que é preciso desenhar 'o que se vê', e não aquilo que 'acha que se vê'. O exemplo clássico disso é quando o aluno não consegue representar um objeto que está acima da sua linha de visão: sempre o faz como se estivesse olhando-o por cima - as linhas 'sobem no papel' (a partir das arestas) e nunca 'descem', como de fato ocorre nestes casos. Entre outras coisas, eu mostrei a imagem abaixo para elucidar esta questão.
Agradeço ao Rogério pelo convite e também a professora Indira F. Faria pela ajuda e recepção.
Abraços!
Eduardo, sua palestra e sua oficina ministradas no Senac foram muito interessantes e muito elogiadas pelos alunos que participaram. Obrigado por sua presença.
ResponderExcluirRogério.