Era o 88º encontro de Urban Sketchers São Paulo. Ao chegar, não encontrei ninguém. Havia uma grande confusão por conta de uma corrida para crianças / jovens em torno do museu. Fui para uma das laterais, e sentei-me a sombra para fazer um desenho. Optei pela aquarela, já que o dia estava lindo - a luz quente do sol enfatizando o ocre da fachada em contraste com o verde escuro dos ciprestes. Pronto, o tema estava ali. Bastava me concentrar e trabalhar.
Fiz uma única aquarela, pequena, formato 15 x 18 cm. Tentei enfatizar a luz, deixando as áreas iluminadas sem cor, o 'ocre' aparecendo somente nas sombras. Thomas Schaller é um mestre nesse quesito.
Fiquei contente com o resultado, apesar de perceber que, por causa do tamanho pequeno, as pinceladas acabam ficando um pouco contidas. Meu ocre ficou um pouco 'bege', podia ter usado mais pigmento.
Mas a luz esta ali, a composição ficou bonita, e era isso que eu queria: trazer um registro deste belo cenário.
Muito belo! A previsão de reabertura para 2022 é uma aflição para mim.
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