Li ontem mesmo uma frase de Heinrich Wolfflin, em seu livro "Conceitos Fundamentais da História da Arte", que me chamou a atenção. Ele diz que o valor de uma obra de arte reside no seu caráter de inevitabilidade, segundo o qual nada pode ser alterado ou removido, devendo tudo ser exatamente como é.
Ah se pudéssemos tratar nossas vidas assim como uma obra de arte! Eliminando tudo o que é supérfluo e inútil, atuando com convicção, presença e plena consciência, além de abrir espaço para a nossa intuição fazer o que tem que ser feito. A vida, que é um grande exercício de transformação, seria uma pintura que levaria décadas e décadas para ficar pronta e, no final, seria imutável e permanente, o que é um paradoxo.
Desejo a todos um Feliz 2016!
E para ilustrar essa postagem, não ousaria colocar um desenho ou pintura minha, mas escolhi uma aquarela de um dos grandes mestres: Anders Zorn.
Aprecie o permanente fragmento da realidade que é essa pintura.
repare, a sutileza da rreflexão do barqueiro manobrando para encostar e quem sabe levar a lady de branco....curioso! sem reflexo na água!
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