O primeiro dia do simpósio (meu segundo dia em Santo Domingo) começou com uma rápida abertura feita pelo Gabi Campanario.
Eu já estava munido de toda a minha parafernália para minha primeira sessão de workshop.
Já no local do workshop fiz minha apresentação, mostrando visualmente o conceito de realista pictórico, associado à técnica de canetas marcadores, ou 'art-markers'. Mostrei um passo-a-passo de uma pintura, com a gradual diminuição das massas e sugestão de detalhes.
Cada participante recebeu um kit com 14 canetas, sendo 12 da Promarker e 2 da AD Charpak, ambos materiais de ótima qualidade.
Fiquei contente em ver o pessoal mergulhado no processo, lidando com duas novidades: trabalhar sem o uso de linhas e com os marcadores. Ao longo das três sessões que eu ministrei, percebi que uma certa frustração em alguns, justamente pela dificuldade de lidar com essa novas ferramentas. Por outro lado, as pessoas estão ali justamente para isso: aprender! E todo processo de aprendizado gera um mínimo de desconforto principalmente se há muito foco no resultado. Por isso, passei a enfatizar que aquela era o primeiro contato das pessoas com ambos o conceito e a técnica. Esse é um conceito que deve ser desenvolvido ao longo de anos de formação, como no meu caso, no atelier do Mauricio Takiguthi.
Enfim, sem querer me prolongar demais, à tarde ministrei mais uma sessão, neste que seria o dia mais cansativo para mim.
A noite, já bem mais relaxado pude tomar uma cerveja com meus colegas José Louro e Claudio Patanné. bem, na verdade tomei uma cerveja com todos os participantes do simpósio, pois todos se encontravam no mesmo local! Uma mesa gigante juntava gente de tantos lugares diferentes, embora todos com a mesma paixão: o desenho.
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