Em janeiro de 2009, fiz uma série de desenhos para um concurso da Petrobrás, desenvolvido pelo escritório dos arquitetos Roberto Loeb e Luis Capote.
O projeto em questão - a Unidade de Negócio de Exploração e Produção de Gás e Petróleo da Bacia de Santos - é, em resumo, um grande complexo administrativo da empresa. O local escolhido para o projeto foi um terreno de 15,1 milhões de Reais, no bairro do Valongo, no centro histórico de Santos.
Infelizmente, o escritório do Loeb não ganhou o concurso, mas a experiência foi muito boa para todos os envolvidos, inclusive eu.
Esse tipo de trabalho é, para mim, o mais desafiador. Geralmente os desenhos são elaborados ao mesmo tempo em que o projeto é desenvolvido – é preciso ser muito mais intuitivo e flexível. Sinto também o peso da responsabilidade de entrar em um negócio desses, e cumprir os apertados prazos.
Para me adaptar a isso, eu faço vários desenhos, digitalizo e entrego todos. Mesmo quando alguns croquis não refletem mais o projeto finalizado, eles acabam sendo usados na apresentação final, mostrando o desenvolvimento gradual do projeto.
O projeto em questão - a Unidade de Negócio de Exploração e Produção de Gás e Petróleo da Bacia de Santos - é, em resumo, um grande complexo administrativo da empresa. O local escolhido para o projeto foi um terreno de 15,1 milhões de Reais, no bairro do Valongo, no centro histórico de Santos.
Infelizmente, o escritório do Loeb não ganhou o concurso, mas a experiência foi muito boa para todos os envolvidos, inclusive eu.
Esse tipo de trabalho é, para mim, o mais desafiador. Geralmente os desenhos são elaborados ao mesmo tempo em que o projeto é desenvolvido – é preciso ser muito mais intuitivo e flexível. Sinto também o peso da responsabilidade de entrar em um negócio desses, e cumprir os apertados prazos.
Para me adaptar a isso, eu faço vários desenhos, digitalizo e entrego todos. Mesmo quando alguns croquis não refletem mais o projeto finalizado, eles acabam sendo usados na apresentação final, mostrando o desenvolvimento gradual do projeto.
Veja, por exemplo, os estudos para a escada externa (ponto muito marcante no projeto):
Croquis de detalhes arquitetônicos (às vezes faço esses croquis para eu mesmo entender o projeto):
Em algumas perspectivas eu fiz um croqui a lápis primeiro e depois finalizei com nanquim:
Em outras perspectivas eu usei uma base 3D fornecida por eles, quando o projeto já estava mais avançado:
Para situar o projeto no contexto da cidade fiz uma vista panorâmica, elaborada apartir de uma fotografia tirada no Monte Serrat:
E um mapa, com os principais pontos de interesse do centro histórico de Santos:
Veja abaixo um detalhe desse mapa, ampliando a área onde aparece o edifício:
Um skyline da cidade:
E dois croquis de plataformas de petróleo:
Estes são os principais desenhos elaborados nos seis dias em que fiquei imerso neste projeto.
Você pode observar que eles são quase monocromáticos (exceto pelo azul), sem muitas texturas e sombras. A idéia é justamente deixar alguma margem à imaginação do 'expectador', mostrando apenas o essencial nestes desenhos. Quando foi preciso mais informação, o escritório do Loeb fez algumas imagens eletrônicas.
Nossa deve ter dado um trabalhão, mas o resultado final sempre vale a pena. Eu acho muito válida essa idéia de colocar os croquis iniciais e também ajuda muito na hora de fazer o planejamento e a apresentação do projeto. Faz o cliente entender que existe um processo. Trabalhar tb com a base 3D ajuda muito, agiliza o processo sem perder a personalidade mais artítica do projeto. Parabéns!
ResponderExcluirValeu Amanda!
ResponderExcluirRealmente este trabalho foi pauleira, mas o resultado ficou legal...
Ah, sem o 3D seria difícil ter feito tudo isso em uma semana...com certeza.
Abs