13 julho 2015

Hélio Leites...sobre a tristeza.

A primeira vez que assisti esse vídeo me arrepiei com a simples profundidade com que esse cara fala sobre alguns aspectos da vida. Poucas palavras dizem muito.

10 julho 2015

Desenhos ao vento...

Outro dia imaginei-me em um local montanhoso, de verdes encostas e aquela névoa da manhã atravessada gentilmente por um sol radiante.
Segurava uma pilha com todos os meus desenhos. Centenas deles...TODOS.
Alegremente, e emocionado ao mesmo tempo, abri a mão e soltei todos os desenhos ao vento...
As páginas voaram para longe, caindo e se desmanchando ao Tempo...
A sensação era de paz.
De muita alegria.
Leveza...
Hoje tive uma sensação nova e lembrei-me dessa visão.
Ouvia agora mesmo, o Concerto de Aranjuez, e me emocionei – mais uma vez – com a dimensão dessa música. Pura expressão de Deus através do homem.
E pensei nos pintores que deixaram grandes obras para a humanidade, e assim meu Ego logo perguntou qual seria a ‘minha’ grande obra. O que ‘eu’ deixarei aqui neste planeta?
E, Graças a Deus, uma afirmação em forma de pergunta me veio à cabeça: “porque você precisa deixar algo MATERIAL aqui?”
Seus desenhos são efêmeros.
Sua passagem por aqui também.
Tudo é efêmero.
Menos a alma.
Que é...
...um pedacinho de Deus.
Uma fração que Ele, generosamente, deixou livre.
Para voar por ai.